Crise global do mercado acionário à vista! A guerra comercial entre a China e os EUA esquenta, e o mercado acionário dos EUA registra a maior queda em muitos anos.

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As ações de tecnologia lideram as quedas, o índice de pânico dispara acima de 40, Wall Street teme cair em um Bear Market e em uma tempestade de recessão.

O mercado de ações dos EUA sofreu uma queda acentuada pelo segundo dia consecutivo, com a China anunciando novas tarifas sobre produtos americanos, gerando preocupações sobre a escalada da guerra comercial global. À medida que os investidores temem que a posição firme do governo Trump leve a uma recessão econômica global, os três principais índices caíram drasticamente, registrando a maior queda desde o início da pandemia de COVID-19.

O Dow Jones caiu mais de 2200 pontos, e o mercado de ações dos EUA teve dois dias consecutivos de quedas recordes.

Na sexta-feira, o índice Dow Jones caiu 2.231,07 pontos, uma queda de 5,5%, fechando em 38.314,86 pontos, a maior queda diária desde o pico da pandemia em junho de 2020. Esta já é a segunda queda consecutiva do Dow Jones, que na quinta-feira já havia caído 1.679 pontos, estabelecendo um recorde histórico de duas quedas consecutivas superiores a 1.500 pontos.

O índice S&P 500 também caiu 5,97%, fechando a 5.074,08 pontos, a pior performance em um único dia desde março de 2020. Nos últimos dois dias, já caiu mais de 10%, retornando mais de 17% em relação ao pico recente, entrando na zona de correção técnica.

O índice Nasdaq Composite também sofreu uma grande queda, despencando 5,8% na sexta-feira, para 15.587,79 pontos. Esta é a segunda queda consecutiva do índice, que já caiu quase 12%, e, desde o pico em dezembro do ano passado, já caiu mais de 22%, entrando oficialmente na Bear Market.

A China impôs uma tarifa retaliatória de 34%, aumentando a tensão entre os EUA e a China.

A principal razão que levou a uma forte oscilação do mercado foi o anúncio do Ministério do Comércio da China na sexta-feira, de que iria impor tarifas retaliatórias de até 34% sobre todos os produtos americanos, em resposta direta às medidas tarifárias anunciadas pelo governo Trump. O mercado esperava que ainda houvesse espaço para negociação entre as partes, mas essa ação da China demonstra claramente uma postura de "dureza", fazendo com que a confiança dos investidores desmoronasse.

As ações das grandes empresas de tecnologia caíram fortemente, com a Apple e a NVIDIA a registarem uma queda superior a 10% na semana.

A venda no mercado de sexta-feira foi liderada pelas ações de tecnologia. As ações da Apple caíram 7% em um único dia, acumulando uma queda de 13% na semana. O líder em inteligência artificial, NVIDIA, também sofreu uma queda acentuada de 7%, enquanto a Tesla despencou 10%. Essas três empresas têm um forte negócio no mercado chinês, tornando-se assim vítimas diretas da retaliação tarifária de Pequim.

Outras empresas que dependem fortemente das exportações para a China também sofreram. A Boeing caiu 9%, e o fabricante de máquinas pesadas Caterpillar caiu quase 6%, tornando-se os dois principais culpados pela queda do Dow Jones.

Pequim intensifica medidas de retaliação, inicia investigação antimonopólio contra empresas americanas

As ações de retaliação da China não se limitam apenas a tarifas. As autoridades de Pequim incluíram no mesmo dia várias empresas americanas na "lista de entidades não confiáveis", alegando que essas empresas violaram as regras de mercado ou não cumpriram contratos. Além disso, a China também iniciou uma investigação antitruste contra o gigante químico americano DuPont, com as ações da DuPont caindo quase 13% ao ouvir a notícia.

Estas ações minaram ainda mais a confiança do mercado e deixaram os investidores preocupados com o fato de que o conflito entre a China e os EUA entrou em uma fase de confronto econômico total.

O pânico se espalha, os fundos entram no mercado de dívida como forma de proteção.

À medida que o pânico no mercado aumenta, os investidores começam a mover grandes quantidades de dinheiro para ativos de refúgio, como títulos públicos. A rentabilidade dos títulos do Tesouro dos EUA a 10 anos caiu abaixo de 4% na sexta-feira, indicando que os fundos estão rapidamente entrando no mercado de títulos. Ao mesmo tempo, o Índice de Volatilidade CBOE (VIX), que mede o nível de pânico no mercado, disparou para um nível elevado de mais de 40, um nível extremo que só ocorre durante quedas acentuadas do mercado de ações.

Trump mantém sua posição sobre tarifas, e o mercado teme uma escalada adicional no fim de semana.

Apesar de o mercado ter sofrido uma queda acentuada durante dois dias consecutivos, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, mantém uma postura firme. Na sexta-feira, ele postou no Truth Social: "Minhas políticas nunca mudam." Especialistas de mercado temem que, com a chegada do fim de semana, a guerra comercial possa continuar a escalar, enquanto a parte americana claramente não tem intenção de recuar.

"O que o mercado mais teme é que esta guerra comercial continue a piorar, enquanto os Estados Unidos ainda não têm margem de manobra", afirmou Jay Woods, estrategista global da Freedom Capital Markets.

As ações dos EUA tiveram um desempenho fraco esta semana, registrando a pior performance semanal desde o início da pandemia.

Após uma semana de volatilidade intensa, o índice S&P 500 caiu até 9% ao longo da semana, a pior performance semanal desde o início da pandemia de COVID-19 em 2020. Os investidores temem que, se a guerra comercial continuar a escalar, a economia global entrará em uma recessão prolongada, e o Bear Market do mercado de ações está apenas a começar.

Como disse Emily Bowersock Hill, CEO da empresa de investimentos Bowersock Capital Partners: "Este bull market acabou, destruído por ideologias e políticas autodestrutivas. Mesmo que possamos ver um fundo a curto prazo, a guerra comercial global terá um impacto muito profundo na economia a longo prazo."

Este artigo A crise global dos mercados financeiros chegou! A guerra comercial entre a China e os EUA aquece, e o mercado de ações dos EUA registra a maior queda em anos. Apareceu pela primeira vez na Chain News ABMedia.

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