Emprego em baixa, mercado de ações em alta? Uma interpretação alternativa dos dados não agrícolas.
Os dados de emprego não agrícola deste mês ficaram muito abaixo das expectativas, até mesmo os "mestres da bola de cristal" de Wall Street foram pegos de surpresa. Mas o curioso é que a reação do mercado de ações não foi toda pessimista. A lógica é na verdade muito simples: se o emprego não vai bem → a economia está sob pressão → o Federal Reserve terá que cortar taxas → um grande pacote de liquidez está a caminho! Assim, as ações americanas imediatamente adotaram o velho truque de "más notícias são boas notícias". Mas as coisas não são tão simples. A queda no mercado de trabalho indica que a confiança das empresas é insuficiente, especialmente com a redução acentuada de novas vagas no setor de serviços, o que não é um "erro técnico" de curto prazo. Se a economia desacelerar excessivamente, os benefícios trazidos pela redução das taxas de juros podem se tornar um "analgésico", com efeitos limitados. O mercado está a encenar uma peça de teatro: os investidores queixam-se do fraco emprego, enquanto celebram a esperança de cortes nas taxas de juro; o índice do dólar enfraquece, enquanto as commodities festejam. Quanto à economia real? Pode estar a fumar silenciosamente nos bastidores, murmurando: "Não te preocupes, ainda não me rendi." Por isso, a lição desta onda de non-farm é: não acredite demais nos dramas e comédias superficiais dos dados, as pessoas inteligentes entendem a direção das políticas, e não o "jogo dos números".
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Emprego em baixa, mercado de ações em alta? Uma interpretação alternativa dos dados não agrícolas.
Os dados de emprego não agrícola deste mês ficaram muito abaixo das expectativas, até mesmo os "mestres da bola de cristal" de Wall Street foram pegos de surpresa. Mas o curioso é que a reação do mercado de ações não foi toda pessimista. A lógica é na verdade muito simples: se o emprego não vai bem → a economia está sob pressão → o Federal Reserve terá que cortar taxas → um grande pacote de liquidez está a caminho! Assim, as ações americanas imediatamente adotaram o velho truque de "más notícias são boas notícias".
Mas as coisas não são tão simples. A queda no mercado de trabalho indica que a confiança das empresas é insuficiente, especialmente com a redução acentuada de novas vagas no setor de serviços, o que não é um "erro técnico" de curto prazo. Se a economia desacelerar excessivamente, os benefícios trazidos pela redução das taxas de juros podem se tornar um "analgésico", com efeitos limitados.
O mercado está a encenar uma peça de teatro: os investidores queixam-se do fraco emprego, enquanto celebram a esperança de cortes nas taxas de juro; o índice do dólar enfraquece, enquanto as commodities festejam. Quanto à economia real? Pode estar a fumar silenciosamente nos bastidores, murmurando: "Não te preocupes, ainda não me rendi."
Por isso, a lição desta onda de non-farm é: não acredite demais nos dramas e comédias superficiais dos dados, as pessoas inteligentes entendem a direção das políticas, e não o "jogo dos números".