Ontem à noite, aconteceram duas coisas no mercado que merecem reflexão:

Primeiro, vamos falar sobre a primeira coisa. Às 21:30, os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA caíram para o nível mais baixo em 7 meses, muito abaixo das expectativas. Surge a questão — o mercado tinha acabado de apostar que o Federal Reserve iria reduzir as taxas em dezembro, e os dados não estavam em conformidade. E qual foi o resultado? O preço do ouro caiu instantaneamente mais de 30 dólares a partir do pico, enquanto o índice do dólar disparou para o maior nível do dia.

Mas o mais curioso é que, no fechamento, a situação mudou completamente: o ouro subiu e o dólar caiu.

Por quê? Porque apareceu um Cheng Yaojin no meio do caminho - o orçamento britânico foi vazado antecipadamente.

A segunda coisa é ainda mais absurda. O órgão de supervisão financeira do Reino Unido, em um momento de descuido, divulgou o relatório de análise antes mesmo de o chanceler do Tesouro, Jeremy Hunt, abrir a boca. O conteúdo mostra: ela aumentou o fundo fiscal de 9,9 bilhões de libras em março para 22 bilhões de libras (o mercado originalmente supunha apenas 15 bilhões), enquanto lançou 29,8 bilhões de libras em novos impostos para equilibrar as contas. Este número estabeleceu um recorde desde março de 2022.

Assim que a notícia foi divulgada, o mercado global imediatamente tremeu.

Mas, ao analisá-la com mais atenção, essa questão na verdade transmitiu dois sinais ao mercado:

Primeiro, o Reino Unido não está seguindo o mesmo caminho desta vez. Não é aquele esquema de "primeiro despejar dinheiro e depois pensar em como tapar os buracos", mas sim uma declaração clara: estou expandindo as finanças, mas consigo controlar o risco da dívida. A dívida pública britânica parece mais estável, e a libra esterlina está disparando.

Em segundo lugar, se a disciplina financeira for levada a sério, a confiança dos investidores voltará. O capital começará a fluir para ativos em libras esterlinas, comprando libras, comprando libras.