As empresas farmacêuticas especializadas em vacinas COVID-19 viram os seus preços das ações descerem após a divulgação de um memorando interno da FDA. O documento, segundo se relata, estabelece uma ligação entre certas formulações de vacinas e fatalidades pediátricas, enviando ondas de choque pelos círculos de investidores em biotecnologia.

A reação do mercado foi rápida e brutal. Os principais fabricantes de vacinas viram bilhões evaporarem de suas capitalizações de mercado dentro de horas após a circulação do memorando. Os volumes de negociação dispararam enquanto investidores institucionais se apressavam para reavaliar a exposição ao risco em seus portfólios de saúde.

O que torna isso particularmente preocupante para os acionistas? O memorando da FDA contradiz as narrativas de segurança anteriores que sustentaram as avaliações das ações das vacinas durante toda a era da pandemia. Os analistas estão agora a questionar se as agências reguladoras imporão requisitos mais rigorosos de vigilância pós-mercado, impactando potencialmente as projeções de receita futuras para toda a indústria de vacinas.

Isto não se trata apenas de um memorando. Trata-se da fragilidade das avaliações farmacêuticas quando construídas com dados de segurança incompletos. Os investidores que aproveitaram o boom das vacinas estão agora a enfrentar questões difíceis sobre a devida diligência e a avaliação de risco regulatório.