Ultimamente tenho estado a observar um fenómeno: muitos developers que trabalham em protocolos financeiros estão, gradualmente, a migrar os seus projetos para a Injective.

No início, pensei que isto fosse apenas uma questão de seguir a última moda; afinal, é normal no sector toda a gente concentrar-se onde há mais hype. Mas depois de conversar com alguns builders que estão realmente a trabalhar lá, percebi que a situação é mais complexa — eles mudaram-se porque a Injective fez duas coisas especialmente hardcore a nível de arquitetura.

Há algum tempo li uma frase que me ficou na cabeça: "A arquitetura da Injective não é igual à das outras cadeias, e é por isso que os developers vêm todos para cá." Quanto mais penso nisso, mais sentido faz, e por isso estou cada vez mais interessado na Injective.

Quão difícil é o arranque a frio de um projeto DeFi tradicional? Primeiro tens de inventar um modelo incrível e depois gastar muito dinheiro e fazer tudo para conseguir liquidez inicial. É como tentar abrir o primeiro poço num deserto: trabalhas até à exaustão sem garantias de que vais encontrar água.

Mas a abordagem da Injective é diferente. Pelo que observei, a arquitetura permite que novas aplicações se liguem diretamente ao pool de liquidez partilhado por todo o ecossistema. O que isto significa? Se lançares um novo mercado de derivados hoje à noite, amanhã quando os utilizadores vierem negociar, já há profundidade suficiente. Não precisas de começar do zero a angariar liquidez.

Isto muda completamente a estrutura de custos da inovação. Os developers podem concentrar toda a sua energia no próprio produto — desenhá-lo como quiserem, sem terem de se preocupar com o problema prático de "como arranjar a primeira vaga de liquidez". Este nível de liberdade é raro de encontrar noutros sítios.

A Injective não te dá uma folha em branco, mas sim uma infraestrutura já montada. O tempo e custos que poupas podem ser todos investidos em inovação com verdadeiro valor.