
WalletConnect é um protocolo open-source desenvolvido para garantir conexões seguras e ágeis entre wallets de criptomoedas e aplicativos descentralizados (DApps). Em vez de depender de extensões de navegador complexas ou do processo demorado de copiar e colar endereços, WalletConnect simplifica a interação por meio de QR codes ou links diretos, proporcionando conexões rápidas e seguras. O protocolo foi projetado para tornar o Web3 mais acessível, seguro e intuitivo para usuários de todos os perfis.
Inicialmente criado para resolver problemas de fragmentação e insegurança nas interações entre DApps e wallets, WalletConnect se consolidou como um protocolo robusto e uma rede descentralizada que atende milhões de usuários e milhares de aplicações blockchain. O protocolo é compatível com diversas redes—including Ethereum, Solana, Polkadot, Cosmos e Bitcoin—e destaca-se por sua versatilidade e ampla cobertura.
WalletConnect atua como uma camada avançada de comunicação, permitindo que aplicativos de wallet interajam com DApps de forma segura, sem expor dados sensíveis como chaves privadas. Sua arquitetura inovadora garante controle total ao usuário e elimina riscos associados ao compartilhamento direto de credenciais.
O protocolo transmite mensagens criptografadas por meio de sessões iniciadas ao escanear um QR code ou acessar um link direto. Após a conexão, o usuário aprova ou rejeita transações diretamente na sua wallet, mantendo o controle em todas as etapas da sessão. Esse processo descentralizado de autorização garante que nenhuma transação aconteça sem a aprovação explícita do usuário.
A infraestrutura técnica do WalletConnect é composta por três elementos essenciais:
Network: Um sistema de nós descentralizados retransmite mensagens entre a sua wallet e o aplicativo conectado. Operados por grupos independentes, esses nós promovem verdadeira descentralização e eliminam pontos únicos de falha.
SDKs (Software Development Kits): Desenvolvedores utilizam os SDKs WalletConnect para integrar funcionalidades seguras de conexão em suas wallets e DApps. Os SDKs facilitam a gestão de aspectos técnicos complexos, permitindo a implementação rápida e confiável.
Standards: WalletConnect adota especificações padronizadas de mensagens, tornando a integração entre aplicativos e wallets de diferentes desenvolvedores mais simples e promovendo um ecossistema unificado.
WalletConnect possui seu próprio token utilitário nativo, WCT, uma criptomoeda ERC-20 com oferta fixa de 1 bilhão de tokens, lançada inicialmente na rede Optimism. O WCT desempenha múltiplos papéis funcionais dentro do ecossistema WalletConnect.
Governança: Detentores de WCT participam ativamente das decisões da rede, votando em atualizações do protocolo, estruturas de taxas, parâmetros da rede e iniciativas estratégicas que impactam todo o ecossistema.
Staking: Usuários podem fazer staking de tokens WCT para contribuir com a segurança da rede e receber recompensas. Os prazos variam de uma semana a dois anos, com incentivos crescentes para períodos mais longos.
Recompensas por desempenho: Operadores de nós e provedores de wallets recebem WCT conforme métricas objetivas de desempenho, como tempo de atividade, latência de resposta e quantidade de conexões bem-sucedidas.
Taxas: Embora o WalletConnect atualmente não cobre taxas de transação, o WCT pode ser utilizado no futuro como forma de pagamento de taxas, mediante aprovação da comunidade.
Desde meados de 2025, o WCT está oficialmente listado nas principais exchanges de criptomoedas sob o Seed Tag, permitindo negociação ativa contra pares relevantes como USDT, USDC, BNB, FDUSD e TRY. Diversos programas de distribuição ampliaram a adoção do WCT, expandindo o acesso global e facilitando a entrada de novos usuários nas plataformas.
A equipe WalletConnect lançou o WalletGuide, uma iniciativa estratégica que avalia e lista wallets que cumprem padrões rigorosos de qualidade e segurança. Esse programa de certificação proporciona reconhecimento formal às wallets, elevando sua credibilidade e confiança junto a usuários finais e desenvolvedores de DApps que buscam integrações de excelência e verificadas.
O WalletConnect registra uma adoção expressiva desde seu lançamento. Conforme o site oficial, o protocolo já viabilizou mais de 240 milhões de conexões bem-sucedidas e dá suporte a mais de 38 milhões de wallets de criptomoedas únicas e ativas. Esse amplo público demonstra a forte confiança do mercado no protocolo.
O segmento de aplicações descentralizadas reflete esse avanço: mais de 57.000 DApps integram WalletConnect, evidenciando sua utilidade prática e excepcional interoperabilidade em todo o Web3. Hoje, WalletConnect constitui uma infraestrutura fundamental para o ecossistema descentralizado.
A WalletConnect Foundation apresenta sólida saúde financeira, tendo levantado US$ 10 milhões em quatro rodadas consecutivas de vendas registradas de tokens. A presença de investidores institucionais e estratégicos evidencia a confiança do setor no projeto.
Os recursos serão aplicados de forma estratégica para ampliar operações globais, fortalecer o time de desenvolvimento e apoiar iniciativas abrangentes de ecossistema, beneficiando desenvolvedores, operadores de nós independentes e parceiros estratégicos do WalletConnect.
O WalletConnect surgiu como uma solução voltada para conexões seguras entre wallets e DApps, evoluindo para um ecossistema completo com token de governança, sistema descentralizado robusto e infraestrutura de rede distribuída. Com suporte multichain comprovado e base de usuários em expansão acelerada, WalletConnect proporciona comunicação segura, eficiente e confiável em diversas plataformas Web3. O projeto se destaca como infraestrutura essencial para o futuro do Web3, viabilizando interações descentralizadas seguras e intuitivas.
WCT é um token utilitário nativo que oferece benefícios exclusivos dentro do ecossistema blockchain. Funciona como meio de troca, permite participação em processos de governança e dá acesso a serviços da plataforma.
O WCT é utilizado para obtenção de recompensas no ecossistema WalletConnect e pagamento de taxas por uso intensivo do protocolo, além de sustentar processos de governança e transações descentralizadas.









