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Em novembro de 2025, o mercado de Bitcoin passou por uma correção tão rara quanto abrupta. O preço havia se mantido próximo às máximas históricas, mas de repente inverteu e despencou para cerca de US$86.000 em poucos instantes, desencadeando um amplo debate entre os participantes do setor cripto. A queda resultou da combinação de diversos fatores—não de um único evento isolado. O principal deles foi a decisão do investidor institucional Owen Gunden—com mais de uma década de atuação no mercado—de liquidar toda a sua posição, vendendo aproximadamente US$1,3 bilhão em Bitcoin de uma só vez.
O preço do Bitcoin é, por natureza, sensível tanto ao sentimento quanto a eventos de grande impacto. Diversos fatores críticos se somaram para provocar esse movimento de baixa.
Ao longo das últimas semanas, a faixa de US$90.000 foi testada repetidas vezes sem reação significativa de alta. Quando esse suporte essencial finalmente cedeu, uma avalanche de ordens de stop foi acionada, intensificando o movimento de queda.
A política monetária global segue rígida, e o mercado está cada vez mais sensível às oscilações das taxas de juros. O apetite por risco diminuiu, levando a uma onda de vendas em ativos arriscados como o Bitcoin.
A queda acentuada provocou liquidações massivas de posições compradas alavancadas, ampliando as perdas de curto prazo.
O evento mais marcante foi a liquidação repentina de todos os ativos por um investidor pioneiro, posicionado desde 2011. Aproximadamente 11.000 BTC foram transferidos na blockchain e, na sequência, vendidos, somando mais de US$1,3 bilhão.
Por que isso gerou pânico?
Assim, no momento em que a baleia iniciou a venda, o otimismo deu lugar à cautela—e até ao pânico—empurrando o preço do Bitcoin ainda mais para baixo.
Com a forte queda, o pânico se intensificou. O volume de negociação subiu, porém a demanda compradora não acompanhou, e o mercado entrou em breve período de aversão ao risco.
Pontos de destaque surgiram na comunidade:
O resultado é uma rápida transição do sentimento de euforia para a cautela.
No cenário à frente, o Bitcoin pode trilhar uma das três principais trajetórias:
Se o mercado absorver rapidamente a venda da baleia e a liquidez se estabilizar, o Bitcoin pode lateralizar em patamares elevados.
Se as forças macroeconômicas persistirem e o processo de desalavancagem continuar, há espaço para mais quedas.
Se as instituições entrarem para acumular nos níveis inferiores, o Bitcoin pode retomar o ímpeto de alta.
No momento, consolidar ou até mesmo sofrer nova queda parece o cenário mais provável. Acompanhar o fluxo de capital segue sendo fundamental.
Diante da volatilidade, investidores de varejo e iniciantes precisam manter a calma e agir com disciplina:
Para o investidor de longo prazo, acumular estrategicamente durante as quedas segue sendo uma abordagem válida; porém, o timing é fundamental.





