A Nvidia reportou uma receita de US$ 46,7 bilhões no trimestre fiscal encerrado em julho de 2025, registrando alta de 6% em relação ao trimestre anterior e de 56% frente ao mesmo período do ano passado. A área de data center concentrou US$ 41,1 bilhões, com forte crescimento em relação ao ano e ao trimestre anteriores. Notadamente, os produtos de data center da nova geração Blackwell apresentaram aumento de 17% na comparação trimestral.
Nos resultados financeiros, a Nvidia divulgou margem bruta não-GAAP de aproximadamente 72,7%, incluindo ganhos dos recentes lançamentos do estoque do chip H20. Atualmente, as ações da Nvidia são negociadas em torno de US$ 177,75 nas bolsas norte-americanas. Apesar do expressivo avanço das ações no último ano, a volatilidade do preço permanece elevada.
A Administração Estatal de Regulação do Mercado da China abriu recentemente uma investigação antitruste preliminar sobre a aquisição da Mellanox Technologies pela Nvidia, devido a possíveis violações em normas de concorrência relacionadas a fusões e aquisições.
Esse movimento motivou uma queda pontual no valor das ações da Nvidia. Investidores demonstram preocupação diante da possibilidade de penalidades ou ajustes estratégicos afetarem a receita da companhia na China—mercado que representa uma parcela relevante das vendas globais.
Apesar dos desafios regulatórios, analistas seguem otimistas em relação à Nvidia:
As ações da Nvidia podem sofrer pressão de curto prazo devido ao rigor regulatório chinês. Caso a empresa consiga mitigar riscos regulatórios e manter o ritmo de crescimento nos segmentos de IA e data center, o potencial de valorização para o médio e longo prazo segue robusto. Com as ações negociadas próximas de US$ 180, o preço-alvo entre US$ 200 e US$ 220 permanece viável. O monitoramento contínuo das questões regulatórias e da evolução da concorrência é indispensável.