#美联储恢复降息进程 Há quatro anos, naquele colapso, 800 mil foram diretamente para zero.

Parti o telemóvel na hora, encerrei a conta, desapareci do mapa durante meio ano como se tivesse evaporado.

Na altura, pensei que estava completamente acabado com as criptomoedas para o resto da vida. Mas quanto mais queria cortar, mais aquela chama dentro de mim ardia — não me conformava, não conseguia engolir aquilo.

No início de 2024, só me restavam 1000U no bolso.
Impus-me uma regra rígida: esta era a última bala, se perdesse mais, sairia do mercado para sempre.

No fim, esses 1000U transformaram-se, com muito esforço, em 25.000U, e depois desses 25 mil cresceram para 120 mil. Sempre a dobrar, até eu próprio achei inacreditável.

Muita gente mandou mensagem privada a perguntar que indicadores usei, ou que guru segui.
Para ser honesto, não há segredo nenhum. Apenas gravei as regras na minha memória muscular:

✔ Limite máximo de exposição fixado em 40%
Os restantes 60% não ficam parados, servem para salvar a pele. O mercado não te dá sempre uma segunda oportunidade.

✔ Recusar o all in
Por mais tentador que esteja o mercado, só entro com o que consigo digerir. A ganância é o início do enriquecimento, mas também o prelúdio do colapso.

✔ Só faço operações com elevada certeza
Não apanho fundos, não aguento posições, não aposto em reversões. Em tendência forte vou longo, em fraqueza vendo a descoberto. Quando a direção está certa, ganhar 6000U em dez minutos é normal.

Cada vez que obtenho lucro, reinvisto 30% e retiro imediatamente 70%. Lucro compartimentado e garantido.

Foi assim, passo a passo, que recuperei os 500 mil perdidos, e ainda ganhei mais de 300 mil.

Só mais tarde percebi de verdade: no mercado de criptomoedas não vence quem arrisca mais, mas sim quem sobrevive mais tempo. Quem aguenta os ciclos é quem ri por último.

Não sou nenhum mentor de trading, apenas alguém que caiu em todas as armadilhas e já “morreu” várias vezes.

Se consegues ou não dar a volta por cima depende de transformares as regras de gestão de risco numa reação instintiva. O mercado perdoa quem é disciplinado, mas nunca poupa os apostadores que contam com a sorte.