Será que a IA vai acabar por se autodestruir? Isto não é um exagero.

Neste momento, as ferramentas de IA estão a eliminar trabalhos criativos a um ritmo 100 vezes mais rápido do que aquele a que pagam aos criadores. O teu desenho, o teu texto, a tua música — tudo foi alimentado ao conjunto de treino, sem autorização, sem crédito, e muito menos partilha de receitas. Se isto não for resolvido, todo o ecossistema de IA vai acabar por ruir.

$TAO e $OCEAN são dois projectos que, pelo menos, estão a tentar: fazer com que a IA cresça de forma compatível com o ambiente nativo cripto. Mas só a arquitectura tecnológica não chega, o problema central é que **os direitos dos criadores estão a ser sistematicamente diluídos**.

Há quem esteja a trabalhar em soluções? Sim.
A lógica é simples:
• O criador regista primeiro o IP na blockchain
• Um agente de IA trata automaticamente da autorização e integração
• Os royalties são liquidados em tempo real e de forma transparente

Parece idealista? Mas esta pode ser a única saída. Ou a IA aprende a “usar legalmente”, ou aguenta com uma resistência colectiva dos criadores. Afinal, ninguém quer ser combustível gratuito para IA, especialmente quando estas IAs se viram logo a lucrar.

A forma de alimentar a IA tem de mudar. Não é recolha predatória, é autorização colaborativa. Royalties on-chain não são um truque, são uma condição necessária para manter este sistema a funcionar.

A intersecção entre IA e IP é, neste momento, um campo de batalha.