Está a acontecer uma jogada de poder interessante no mercado americano de drones. Blake Resnick, o homem por detrás da Brinc, tem apoios de peso—Sam Altman e Peter Thiel estão ambos envolvidos. O seu plano? Impulsionar os seus quadricópteros como a escolha de eleição para as agências de segurança dos EUA.
Mas é aqui que a situação aquece: Resnick não está apenas a competir na qualidade do produto. Está ativamente a apostar no lobbying, tentando que o governo federal exclua o seu principal rival—um fabricante chinês de drones. Uma jogada estratégica clássica quando não se consegue superar apenas pelo mérito: mudar as regras do jogo através da política.
Toda esta situação evidencia como a competição tecnológica envolve cada vez mais a captura regulatória, e não apenas inovação. Quando startups financiadas por venture capital aproveitam tensões geopolíticas para prejudicar concorrentes, estamos a assistir à interseção, em tempo real, entre estratégia empresarial e política governamental.
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NFTDreamer
· 11h atrás
Ngl, isto é mesmo o típico caso de usar políticas para esmagar concorrentes... Altman e Thiel a juntarem-se para fazer isto, sinceramente, numa versão simpática chama-se estratégia, mas numa versão menos simpática é mesmo monopólio.
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FalseProfitProphet
· 11h atrás
Sinceramente, isto é apenas a operação padrão do círculo tecnológico nos EUA: se não conseguem ganhar, mudam as regras, com o apoio de Altman e Thiel consegues subir facilmente... No fundo, é sempre aquela estratégia de influência geopolítica.
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LayerHopper
· 11h atrás
É sempre o mesmo truque... quando o produto não serve, fazem políticas — não é este o padrão do Vale do Silício?
Tão típico — só se atrevem a fazer isto porque têm grandes figuras a dar apoio...
Para vender drones, até têm de vender geopolítica, é mesmo de mais.
Lobbying político > inovação de produto, esta é a verdadeira realidade do mundo da tecnologia antes do web3.
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NFTPessimist
· 11h atrás
Mais uma vez o mesmo truque... Usar políticas para eliminar concorrentes é ainda mais agressivo do que competir com o próprio produto.
Está a acontecer uma jogada de poder interessante no mercado americano de drones. Blake Resnick, o homem por detrás da Brinc, tem apoios de peso—Sam Altman e Peter Thiel estão ambos envolvidos. O seu plano? Impulsionar os seus quadricópteros como a escolha de eleição para as agências de segurança dos EUA.
Mas é aqui que a situação aquece: Resnick não está apenas a competir na qualidade do produto. Está ativamente a apostar no lobbying, tentando que o governo federal exclua o seu principal rival—um fabricante chinês de drones. Uma jogada estratégica clássica quando não se consegue superar apenas pelo mérito: mudar as regras do jogo através da política.
Toda esta situação evidencia como a competição tecnológica envolve cada vez mais a captura regulatória, e não apenas inovação. Quando startups financiadas por venture capital aproveitam tensões geopolíticas para prejudicar concorrentes, estamos a assistir à interseção, em tempo real, entre estratégia empresarial e política governamental.