«Qual é, afinal, o risco legal de divulgar informações falsas de caridade durante catástrofes?»



Após uma grande catástrofe, toda a informação relacionada com caridade entra numa zona de alta sensibilidade.
Publicar, nesta fase, “capturas de ecrã falsas de doações” ou “informações falsas de ações solidárias”
não é apenas correr o risco de ser “desmascarado”, mas pode mesmo tocar na esfera penal.

Aqui, condensamos o risco legal em 3 frases + 3 pontos-chave.
Primeira frase: Doações falsas ≠ Falha moral, podem constituir “fraude”
De acordo com a Lei de Crimes de Furto de Hong Kong:
Obter qualquer benefício (incluindo reputação ou oportunidades de cooperação) por meios fraudulentos → Pena máxima de 14 anos de prisão.

Pontos-chave:
Não é só “enganar por dinheiro” que é fraude,
enganar pela fama ou reconhecimento também constitui benefício.

Segunda frase: Informações falsas durante catástrofes são “conduta agravada”
Porquê:
O público está vulnerável
Os recursos sociais são escassos
O trabalho de salvamento depende da confiança
Caridade falsa pode causar perdas reais

Por isso, durante catástrofes, a divulgação de informações falsas de caridade
costuma ser tratada pelas autoridades com tolerância zero.

Recentemente, em Hong Kong, já houve burlões detidos de imediato por páginas falsas de caridade.

Terceira frase: Fazer doação posterior ≠ Isenção automática de responsabilidade

Doações posteriores podem acalmar a opinião pública,
mas não apagam:
Se na altura foram divulgadas informações falsas
Se houve indução em erro do público
Se se obteve reputação ou benefício comercial com isso

A lei avalia se o comportamento foi fraudulento no momento em que ocorreu, não se houve reparação posterior.

Três pontos-chave para avaliação (os mais práticos)

Se a conduta cumpre, simultaneamente, os três pontos seguintes, entra numa zona de alto risco legal:
1. Durante uma catástrofe
2. Divulgação de informações falsas de caridade/doações
3. Capacidade de influenciar o julgamento do público ou de trazer benefício pessoal

Nesse caso, deixa de ser apenas “exibição” ou “desmascaramento”,
e pode ser considerado ——
“Fraude em contexto de catástrofe”.

Por isso,
A caridade falsa durante catástrofes não é brincadeira:
Destrói a confiança,
Induz o público em erro,
E infringe a lei.

Quanto mais caótico o momento, menos se pode mentir.
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