Coinchange e Bitso: Adoção de ativos de criptografia na América Latina (2024-2025)

Source: CritpoTendencia Título Original: Coinchange e Bitso: Adoção cripto na Latam (2024-2025) Link Original: Impulsionada por uma onda de clareza regulatória, a América Latina consolidou-se como o epicentro mundial da adoção de ativos digitais, com um aumento no número de usuários que já supera os 57 milhões.

Este marco, destacado pelo novo relatório da Coinchange, uma plataforma global de gestão de ativos digitais e infraestrutura, em colaboração com uma empresa líder em serviços financeiros digitais na América Latina, não é uma simples tendência, mas sim a validação de que as criptomoedas deixaram de ser uma novidade para se tornarem um pilar fundamental do futuro financeiro latino-americano.

Relatório: A explosão da adoção cripto na Latam

Segundo o relatório, este fortalecimento foi impulsionado por marcos-chave, mudanças regulatórias e momentos decisivos do ecossistema. Desprendendo-se que o uso de ativos digitais na região cresceu 116%, e entre meados de 2024 e o mesmo período de 2025 a adoção aumentou mais 63%, consolidando a América Latina como um dos mercados cripto de maior crescimento global.

No entanto, é significativo avançar, regionalmente, na construção de marcos legais que protejam os usuários que passaram de experimentar no ecossistema cripto para investir de forma mais sofisticada, com portfólios fortes e estratégias de diversificação.

A corrida pela clareza regulatória regional

A América Latina está claramente progredindo em direção a estruturas regulatórias mais uniformes, inspiradas em padrões internacionais como o MiCA (Europa) e o GENIUS Act (Estados Unidos). Os esforços estão concentrados na transparência, na supervisão de prestadores de serviços de ativos virtuais (VASP), e na integração de cripto no sistema financeiro tradicional, com foco em normas para stablecoins e custódia regulada.

Por sua vez, o Chile lidera com sua Lei Fintech (2023), o Panamá busca ser um hub de tokenização e o Uruguai avalia cenários após seu pioneiro piloto de CBDC. Enquanto isso, países como o Peru, apesar de estarem atrasados em legislação específica, demonstram uma forte adoção informal que supera os 1,28 milhões de usuários.

Da Lei Fintech mexicana à vanguarda do Brasil

A América Latina mostra um mosaico regulatório diversificado: alguns países conseguiram estabelecer marcos completos e pioneiros para ativos como as stablecoins, enquanto outros se concentram no registro de fornecedores e na prevenção rigorosa de lavagem de ativos.

Esta diversidade de enfoques demonstra um caminho evolutivo e desigual para a integração e supervisão das criptomoedas:

• Argentina: embora o país não tenha uma lei unificada de criptoativos, possui um Registro de Fornecedores de Serviços de Ativos Virtuais e seu ecossistema é um dos mais ativos do continente. Além disso, exige registro público aos PSAV e foco em mecanismos de segurança e verificação rigorosa para a prevenção da lavagem de ativos (LA/FT), preparando o terreno para uma modernização regulatória.

• Brasil: é destacado como o país mais avançado em regulação cripto na região. Com a Lei 14.478 de 2022, o país estabeleceu um dos marcos mais completos. Inclusive, o país é pioneiro no manuseio de stablecoins, sob parâmetros semelhantes aos que estabelece a Lei GENIUS nos Estados Unidos.

• Colômbia: teve diferentes tentativas legislativas para definir uma Lei Cripto que estabeleça uma lista de PSAV na qual os usuários cripto possam confiar, embora não haja um esquema de próximos passos nem precedentes que permitam legislar de maneira definitiva.

• México: continua a consolidar-se como um referente pela sua Lei Fintech de 2018, mantendo uma coordenação constante entre as autoridades financeiras, tornando-se um exemplo para outros reguladores latino-americanos que buscam equilibrar inovação e proteção.

Ninguém é dono deste sistema financeiro e a principal vantagem é que o mundo cripto dá uma liberdade absoluta às pessoas para fazerem com o seu dinheiro o que quiserem.