A abordagem da atual administração está a remodelar a forma como empresas e nações interagem com o governo. Está a surgir um padrão claro: o poder do Estado está a ser utilizado tanto como incentivo como como punição, enquanto uma política transacional explícita cria um mercado de influência. Empresas, países e indivíduos com elevado património líquido estão a encontrar-se num sistema onde o acesso e o tratamento favorável têm cada vez mais um preço associado. Esta dinâmica de “pay-to-play” está a alterar fundamentalmente as expectativas em torno do tratamento regulatório e dos resultados das políticas. Quer procure isenções, decisões preferenciais ou apenas um lugar à mesa, a mensagem torna-se inconfundível – as relações são moeda de troca, e essa moeda flui em direções muito específicas.