Os acionistas da Tesla enfrentam a votação de quinta-feira sobre o que pode ser o pacote de compensação de CEO mais audacioso de sempre: $878 bilhões em ações para Elon Musk—dependente da Tesla atingir metas absurdamente ambiciosas (capitalização de mercado atingindo $8,5 trilhões, robotáxis autónomos, lançamento de robôs humanoides).
Aqui está a jogada: a administração está essencialmente a dizer—manter Musk a todo o custo, ou ver a avaliação de $1,5 trilião da Tesla evaporar. E eles não são subtis sobre isso.
O Caso de Alta
Alguns investidores não estão preocupados. Nancy Tengler, CEO da Laffer Tengler Investments e suporte da Tesla, explica de forma simples: “Se a ação subir seis vezes, eu ganho dinheiro. Se Musk cumprir o que prometeu, por que eu deveria me importar com o que ele ganha?”
Krishna Palepu de Harvard acrescenta: a compensação está ligada ao desempenho real das ações e requer que Musk mantenha as ações por 5 anos. Tradução—ele tem participação no jogo. Ele não pode manipular e vender.
As bandeiras vermelhas 🚩
Mas os críticos cheiram a um rato.
A jogada de alavancagem: Musk essencialmente disse ao conselho—concordem com isto, ou vou levar os meus talentos para outro lado (SpaceX, xAI, Neuralink). Charles Whitehead, professor de direito comercial da Cornell, chama isso de “extorsão clássica.”
O conflito de votação: Musk controla 15% das ações da Tesla. De acordo com a lei do Texas ( onde a Tesla acabou de se reincorporar), ele pode votar pelo seu próprio pacote. O antigo juiz de Delaware chamou seu acordo de 2018 de “uma quantia inimaginável.”
O risco da pessoa-chave: CalPERS (O maior fundo de pensões público da América) e o fundo soberano da Noruega ambos se opõem ao negócio—não porque é grande, mas porque a avaliação de $1,5 trilhões da Tesla é 100% apostada nas promessas de Musk. O que acontece se ele for atropelado por um ônibus? A opinião do especialista em governança Charles Elson: “O conselho está sendo coagido. A resposta certa é 'boa sorte.'”
A paradoxo matemático: Gautam Mukunda de Yale aponta—se Musk atingir essas metas, ele já é um trilionário por conta de sua participação existente. Por que ele precisa de um “segundo trilhão” como incentivo? “É como segurar uma arma contra a própria cabeça,” ele diz.
A Questão Real
Isso não é sobre se Musk merece recompensas por entregar. É sobre se um conselho pode ser mantido refém por um CEO superstar com poder irrestrito e enormes conflitos de interesse.
David Larcker de Stanford entende: economicamente, a lógica do conselho faz sentido—perder Musk = colapso das ações. Mas esse é exatamente o problema. Quando um CEO pode ameaçar credivelmente arruinar a empresa a menos que receba uma quantia obscena, algo está quebrado na governança corporativa.
A votação acontece na quinta-feira. Prepare-se.
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A $878B Pergunta: A compensação de Musk é uma jogada de mestre ou chantagem corporativa?
Os acionistas da Tesla enfrentam a votação de quinta-feira sobre o que pode ser o pacote de compensação de CEO mais audacioso de sempre: $878 bilhões em ações para Elon Musk—dependente da Tesla atingir metas absurdamente ambiciosas (capitalização de mercado atingindo $8,5 trilhões, robotáxis autónomos, lançamento de robôs humanoides).
Aqui está a jogada: a administração está essencialmente a dizer—manter Musk a todo o custo, ou ver a avaliação de $1,5 trilião da Tesla evaporar. E eles não são subtis sobre isso.
O Caso de Alta
Alguns investidores não estão preocupados. Nancy Tengler, CEO da Laffer Tengler Investments e suporte da Tesla, explica de forma simples: “Se a ação subir seis vezes, eu ganho dinheiro. Se Musk cumprir o que prometeu, por que eu deveria me importar com o que ele ganha?”
Krishna Palepu de Harvard acrescenta: a compensação está ligada ao desempenho real das ações e requer que Musk mantenha as ações por 5 anos. Tradução—ele tem participação no jogo. Ele não pode manipular e vender.
As bandeiras vermelhas 🚩
Mas os críticos cheiram a um rato.
A jogada de alavancagem: Musk essencialmente disse ao conselho—concordem com isto, ou vou levar os meus talentos para outro lado (SpaceX, xAI, Neuralink). Charles Whitehead, professor de direito comercial da Cornell, chama isso de “extorsão clássica.”
O conflito de votação: Musk controla 15% das ações da Tesla. De acordo com a lei do Texas ( onde a Tesla acabou de se reincorporar), ele pode votar pelo seu próprio pacote. O antigo juiz de Delaware chamou seu acordo de 2018 de “uma quantia inimaginável.”
O risco da pessoa-chave: CalPERS (O maior fundo de pensões público da América) e o fundo soberano da Noruega ambos se opõem ao negócio—não porque é grande, mas porque a avaliação de $1,5 trilhões da Tesla é 100% apostada nas promessas de Musk. O que acontece se ele for atropelado por um ônibus? A opinião do especialista em governança Charles Elson: “O conselho está sendo coagido. A resposta certa é 'boa sorte.'”
A paradoxo matemático: Gautam Mukunda de Yale aponta—se Musk atingir essas metas, ele já é um trilionário por conta de sua participação existente. Por que ele precisa de um “segundo trilhão” como incentivo? “É como segurar uma arma contra a própria cabeça,” ele diz.
A Questão Real
Isso não é sobre se Musk merece recompensas por entregar. É sobre se um conselho pode ser mantido refém por um CEO superstar com poder irrestrito e enormes conflitos de interesse.
David Larcker de Stanford entende: economicamente, a lógica do conselho faz sentido—perder Musk = colapso das ações. Mas esse é exatamente o problema. Quando um CEO pode ameaçar credivelmente arruinar a empresa a menos que receba uma quantia obscena, algo está quebrado na governança corporativa.
A votação acontece na quinta-feira. Prepare-se.