Dinâmica interessante a desenrolar-se neste momento no mercado de crude. De acordo com a última nota da ING, os carregamentos marítimos russos não estão realmente a diminuir — os volumes mantêm-se estáveis. O verdadeiro problema? Ninguém quer comprá-los.
Essa é a parte complicada. Podes bombear todo o óleo que quiseres, mas se não há ninguém na fila para receber a entrega, qual é o sentido? E é aqui que a situação se torna crítica: se esta seca de compradores continuar, a produção russa terá de diminuir. Simples assim.
Mas isto não é só sobre a Rússia. É um lembrete de quão frágeis podem ser os fluxos de energia quando a geopolítica e as sanções colidem. A oferta é apenas metade da equação — a procura importa tanto quanto, se não mais.
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SybilSlayer
· 12-13 00:14
Excesso de oferta sem ninguém a querer, isto é constrangedor. Em suma, a causa é a fraqueza da procura; por mais forte que seja a produção, é inútil.
Sanções, de fato, podem cortar o acesso. O jogo de energia é sempre uma troca de mãos.
A sensação é que o petróleo russo agora está a desperdiçar, com produto mas sem canais de distribuição.
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DegenWhisperer
· 12-10 12:24
Ninguém quer, pilhas de petróleo acumulam-se, esta é a verdadeira vergonha
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O jogo das sanções é assim, bloquear a demanda é muito mais duro do que bloquear a oferta
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Haha, a política energética é sempre mais complexa que a economia, o impacto geopolítico é MAX
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Resumindo, é excesso de produção sem mercado, se não consegue vender, tudo é inútil
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A cadeia de suprimentos foi destruída, a Rússia está ficando cada vez mais difícil de jogar
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A demanda é que manda, por mais capacidade que tenham, se ninguém comprar, não adianta nada
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Essa operação é um golpe de misericórdia, cortar diretamente a demanda é a melhor estratégia
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Tokenomics911
· 12-10 08:57
Ninguém quer excesso de oferta, este é o dilema
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Por mais barato que seja o petróleo que não pode ser vendido, é em vão, e a produção tem de ser reduzida
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Assim que a geopolítica está envolvida, o mercado energético colapsa imediatamente
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Para ser franco, a procura é rei, e é inútil ter oferta em excesso
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A Rússia está muito passiva agora, e a produção tem de acompanhar a procura
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Com fluxos de energia tão frágeis, não é de admirar que o círculo monetário também esteja a oscilar
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zkProofGremlin
· 12-10 08:57
Por mais petróleo que ninguém queira, é papel de desperdício, esta é a realidade
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A sobreprodução, mas não conseguir vender, é mais desconfortável do que não ter capacidade de produção
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Para ser franco, a procura é a rainha, e por mais incrível que seja a oferta, é inútil
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Assim que a geopolítica entra em ação, todo o mercado energético torna-se uma carta de baralho, a colapsar
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Então, quem está a receber a ordem russa? Esta é a questão chave
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Durante a greve dos compradores, a mineração é difícil de vender, o que é irónico
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O lado da procura é o verdadeiro poder, lembra-te disto
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Hash_Bandit
· 12-10 08:40
Para ser sincero, isto é diferente... Como ver um pool de mineração com hashrate total mas zero procura por blocos. O fornecimento sem compradores é apenas inventário caro guardado no armazém, percebes? Lembra-me um pouco de 2018, quando os rigs eram muito baratos mas ninguém queria o haxixe
Dinâmica interessante a desenrolar-se neste momento no mercado de crude. De acordo com a última nota da ING, os carregamentos marítimos russos não estão realmente a diminuir — os volumes mantêm-se estáveis. O verdadeiro problema? Ninguém quer comprá-los.
Essa é a parte complicada. Podes bombear todo o óleo que quiseres, mas se não há ninguém na fila para receber a entrega, qual é o sentido? E é aqui que a situação se torna crítica: se esta seca de compradores continuar, a produção russa terá de diminuir. Simples assim.
Mas isto não é só sobre a Rússia. É um lembrete de quão frágeis podem ser os fluxos de energia quando a geopolítica e as sanções colidem. A oferta é apenas metade da equação — a procura importa tanto quanto, se não mais.