Os três maiores bancos do Japão anunciam emissão conjunta de uma stablecoin em ienes: o Ministério das Finanças aprova Mitsubishi UFJ, Sumitomo Mitsui e Mizuho para participarem na inovação de pagamentos PIP
O Ministério das Finanças do Japão, juntamente com os três principais bancos Mitsubishi UFJ, Sumitomo Mitsui e Mizuho, iniciou um experimento de prova de conceito para uma stablecoin em ienes, validando um novo modelo de pagamento digital através de colaboração bancária e regulamentação rigorosa. (Contexto anterior: o primeiro stablecoin em ienes, JPYC, foi lançado! Com licença do Ministério das Finanças do Japão, apoiado por títulos do governo japonês e com suporte para múltiplas cadeias de blocos.) (Informação adicional: o iene finalmente vai subir após atingir o fundo? Hedge funds de Wall Street estão comprando massivamente ienes, apostando na valorização da moeda.)
O @FSA@ (Agência de Serviços Financeiros do Japão) anunciou em 7 de novembro o lançamento do “Plano de Inovação de Pagamentos” (@PIP@), aprovando os três maiores bancos do país — Mitsubishi UFJ, Sumitomo Mitsui e Mizuho — para emitirem conjuntamente uma stablecoin em ienes. Este movimento simboliza a postura prática do Japão na corrida global por inovação financeira, combinando regulamentação sólida e ação coletiva, além de estabelecer novos padrões para liquidações transfronteiriças e pagamentos corporativos.
Estrutura de regulamentação rigorosa, primeira implementação de stablecoin
De acordo com a versão revisada da Lei de Serviços de Pagamento do Japão, as stablecoins devem ser emitidas por instituições financeiras autorizadas e garantidas por depósitos bancários domésticos ou títulos do governo japonês em uma proporção de 1:1. A FSA incluiu o projeto dos três bancos na iniciativa inaugural do PIP, exigindo mecanismos completos de custódia, liquidação e gestão de riscos, além de um período de testes de vários meses para avaliar a viabilidade da colaboração entre múltiplos bancos na emissão e gestão da stablecoin. Antes apenas rumores, agora há uma estrutura legal e regulatória clara, oferecendo ao mercado uma previsibilidade rara.
Infraestrutura multi-cadeia com Progmat
A plataforma blockchain Progmat, pertencente ao Mitsubishi UFJ, tornou-se o núcleo técnico do projeto. A plataforma suporta nativamente Ethereum, Polygon, Avalanche, Cosmos e outras cadeias públicas, oferecendo formatos de token unificados, normas rigorosas de custódia e ferramentas de auditoria de transações. Em outras palavras, independentemente da cadeia escolhida pelas empresas, a emissão, transferência e liquidação podem ocorrer dentro de um quadro regulatório uniforme, evitando riscos sistêmicos decorrentes de sistemas isolados. Além disso, o Progmat está integrado aos sistemas centrais bancários, garantindo que cada stablecoin em circulação na cadeia corresponda a ativos reais fora da cadeia.
Pagamentos corporativos e visão de internacionalização
O PIP inicialmente foca em pagamentos entre empresas e bancos. A Mitsubishi Corporation comprometeu-se a testar a stablecoin em mais de 240 subsidiárias, abrangendo setores como importação/exportação, energia e varejo. Para os 300 mil clientes corporativos atendidos pelos três bancos, a stablecoin pode reduzir o tempo de liquidação e diminuir custos cambiais e administrativos. Se os testes forem bem-sucedidos, o FSA planeja expandir para cenários transfronteiriços e avaliar a viabilidade de stablecoins denominadas em dólares, facilitando o fluxo de fundos para empresas japonesas na Ásia e na cadeia de suprimentos global com menos atritos.
Equilíbrio entre inovação e gestão de riscos
Em comparação com os Estados Unidos e Europa, que ainda discutem legislações sobre stablecoins, o Japão, com regulamentação clara e mecanismos de piloto apoiados pelo governo, oferece uma via concreta para implementação. A estratégia do FSA de “sandbox primeiro, liberação depois” permite que setores públicos e privados testem tecnologias em ambientes controlados antes de ampliar sua aplicação, respondendo às necessidades de inovação financeira enquanto mantém uma tolerância zero para riscos sistêmicos. No futuro, à medida que o Japão avançar na implementação de uma moeda digital de banco central (@CBDC@), a infraestrutura regulatória e tecnológica atualmente estabelecida poderá se transformar em uma vantagem competitiva.
Ao lançar o PIP, o Japão não está apenas criando uma nova moeda digital, mas usando a stablecoin como alavanca para reformular o ecossistema de pagamentos e fortalecer sua posição como centro financeiro internacional. O sucesso do experimento influenciará a adoção empresarial e possíveis ajustes regulatórios, além de servir como um exemplo para outros países na busca por equilíbrio entre inovação em moedas digitais e supervisão regulatória.
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Os três maiores bancos do Japão anunciam emissão conjunta de uma stablecoin em ienes: o Ministério das Finanças aprova Mitsubishi UFJ, Sumitomo Mitsui e Mizuho para participarem na inovação de pagamentos PIP
O Ministério das Finanças do Japão, juntamente com os três principais bancos Mitsubishi UFJ, Sumitomo Mitsui e Mizuho, iniciou um experimento de prova de conceito para uma stablecoin em ienes, validando um novo modelo de pagamento digital através de colaboração bancária e regulamentação rigorosa. (Contexto anterior: o primeiro stablecoin em ienes, JPYC, foi lançado! Com licença do Ministério das Finanças do Japão, apoiado por títulos do governo japonês e com suporte para múltiplas cadeias de blocos.) (Informação adicional: o iene finalmente vai subir após atingir o fundo? Hedge funds de Wall Street estão comprando massivamente ienes, apostando na valorização da moeda.)
O @FSA@ (Agência de Serviços Financeiros do Japão) anunciou em 7 de novembro o lançamento do “Plano de Inovação de Pagamentos” (@PIP@), aprovando os três maiores bancos do país — Mitsubishi UFJ, Sumitomo Mitsui e Mizuho — para emitirem conjuntamente uma stablecoin em ienes. Este movimento simboliza a postura prática do Japão na corrida global por inovação financeira, combinando regulamentação sólida e ação coletiva, além de estabelecer novos padrões para liquidações transfronteiriças e pagamentos corporativos.
Estrutura de regulamentação rigorosa, primeira implementação de stablecoin De acordo com a versão revisada da Lei de Serviços de Pagamento do Japão, as stablecoins devem ser emitidas por instituições financeiras autorizadas e garantidas por depósitos bancários domésticos ou títulos do governo japonês em uma proporção de 1:1. A FSA incluiu o projeto dos três bancos na iniciativa inaugural do PIP, exigindo mecanismos completos de custódia, liquidação e gestão de riscos, além de um período de testes de vários meses para avaliar a viabilidade da colaboração entre múltiplos bancos na emissão e gestão da stablecoin. Antes apenas rumores, agora há uma estrutura legal e regulatória clara, oferecendo ao mercado uma previsibilidade rara.
Infraestrutura multi-cadeia com Progmat A plataforma blockchain Progmat, pertencente ao Mitsubishi UFJ, tornou-se o núcleo técnico do projeto. A plataforma suporta nativamente Ethereum, Polygon, Avalanche, Cosmos e outras cadeias públicas, oferecendo formatos de token unificados, normas rigorosas de custódia e ferramentas de auditoria de transações. Em outras palavras, independentemente da cadeia escolhida pelas empresas, a emissão, transferência e liquidação podem ocorrer dentro de um quadro regulatório uniforme, evitando riscos sistêmicos decorrentes de sistemas isolados. Além disso, o Progmat está integrado aos sistemas centrais bancários, garantindo que cada stablecoin em circulação na cadeia corresponda a ativos reais fora da cadeia.
Pagamentos corporativos e visão de internacionalização O PIP inicialmente foca em pagamentos entre empresas e bancos. A Mitsubishi Corporation comprometeu-se a testar a stablecoin em mais de 240 subsidiárias, abrangendo setores como importação/exportação, energia e varejo. Para os 300 mil clientes corporativos atendidos pelos três bancos, a stablecoin pode reduzir o tempo de liquidação e diminuir custos cambiais e administrativos. Se os testes forem bem-sucedidos, o FSA planeja expandir para cenários transfronteiriços e avaliar a viabilidade de stablecoins denominadas em dólares, facilitando o fluxo de fundos para empresas japonesas na Ásia e na cadeia de suprimentos global com menos atritos.
Equilíbrio entre inovação e gestão de riscos Em comparação com os Estados Unidos e Europa, que ainda discutem legislações sobre stablecoins, o Japão, com regulamentação clara e mecanismos de piloto apoiados pelo governo, oferece uma via concreta para implementação. A estratégia do FSA de “sandbox primeiro, liberação depois” permite que setores públicos e privados testem tecnologias em ambientes controlados antes de ampliar sua aplicação, respondendo às necessidades de inovação financeira enquanto mantém uma tolerância zero para riscos sistêmicos. No futuro, à medida que o Japão avançar na implementação de uma moeda digital de banco central (@CBDC@), a infraestrutura regulatória e tecnológica atualmente estabelecida poderá se transformar em uma vantagem competitiva.
Ao lançar o PIP, o Japão não está apenas criando uma nova moeda digital, mas usando a stablecoin como alavanca para reformular o ecossistema de pagamentos e fortalecer sua posição como centro financeiro internacional. O sucesso do experimento influenciará a adoção empresarial e possíveis ajustes regulatórios, além de servir como um exemplo para outros países na busca por equilíbrio entre inovação em moedas digitais e supervisão regulatória.