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Strive investe 162 milhões de dólares na aquisição de Bitcoin, com uma participação superior à da Galaxy Digital, posicionando-se entre os 5 maiores do mundo

Em início de novembro de 2025, a empresa de gestão de ativos em Bitcoin, Strive, fundada por Vivek Ramaswamy, anunciou a conclusão de uma aquisição de BTC no valor de 162 milhões de dólares, adquirindo 1567 bitcoins a uma média de 103.315 dólares por unidade, elevando o total de holdings para 7525 BTC (aproximadamente 780 milhões de dólares), ultrapassando a posição da Galaxy Digital, que detém 6894 BTC.

Este financiamento foi obtido através de uma oferta pública inicial (IPO) de ações preferenciais SATA na NASDAQ, com subscrição excessiva, ao preço de 80 dólares por ação, e utilizando o mecanismo de “interruptor de amplificação de Bitcoin” para direcionar os fundos exclusivamente para acumulação de BTC. A Strive também lançou um modelo de dividendos com retorno de capital (ROC) de 12%, integrando-se à lista de adoções institucionais de Bitcoin de empresas como Tesla, CleanSpark e Trump Media, marcando uma maior maturidade na estratégia de gestão de ativos em Bitcoin por empresas listadas.

Detalhes da aquisição e inovação na estratégia de gestão de ativos da Strive

A aquisição de 162 milhões de dólares em Bitcoin pela Strive emprega uma estrutura financeira inovadora, centrada na captação de recursos através de ações preferenciais perpétuas, permitindo uma “acumulação de Bitcoin não dilutiva”. Especificamente, a empresa levantou 162 milhões de dólares na NASDAQ via ações preferenciais SATA, destinados integralmente à compra de BTC, enquanto suas ações ordinárias (código ASST) permanecem negociadas de forma independente, evitando diluição acionária.

O CEO da Strive, Matt Cole, denomina esse mecanismo de “interruptor de amplificação de Bitcoin”: quando o preço do BTC cai abaixo de um limite definido, a empresa usa os rendimentos das ações preferenciais para aumentar sua posição em BTC; quando o preço sobe demais, ela pausa as compras e acumula caixa. Essa abordagem torna a Strive a “primeira empresa de gestão de ativos a financiar integralmente a acumulação de Bitcoin por meio de ações preferenciais perpétuas”, criando um modelo híbrido entre finanças tradicionais e ativos de criptomoedas.

Na execução da operação, a compra de 1567 BTC a uma média de 103.315 dólares por unidade, frente a um preço de mercado de aproximadamente 105.000 dólares, indica uma redução de 1,6%, sugerindo que a Strive pode ter utilizado negociações OTC ou algoritmos para minimizar o impacto no mercado. Após a aquisição, a empresa subiu do 18º para o 14º lugar na classificação global de detentores corporativos de Bitcoin no BitcoinTreasuries.net, ficando atrás apenas do GD Culture Group (8100 BTC), mas à frente da Galaxy Digital de Mike Novogratz (6894 BTC).

Modelo de retorno e estrutura de distribuição aos investidores

A Strive, por meio das ações preferenciais SATA, oferece um modelo de dividendos com retorno de capital (ROC) de 12% ao ano, equilibrando uma estratégia de rendimento tradicional com exposição ao risco de criptomoedas.

Segundo anúncio oficial, os dividendos mensais variáveis são pagos com uma taxa alvo de 12% ao ano, sendo classificados como “retorno de capital” e não como dividendos tradicionais, o que pode oferecer vantagens fiscais aos investidores — o ROC, na legislação fiscal dos EUA, é tratado como reembolso de principal, sendo tributado como ganho de capital apenas após o custo base zerar.

O Chief Investment Officer, Ben Werkman, descreve as ações SATA como uma “mistura de design de renda fixa tradicional com eficiência de capital moderna de Bitcoin”, com a taxa de dividendos ajustada dinamicamente conforme o desempenho do preço do BTC: quando o Bitcoin sobe, parte dos lucros é reinvestida em dividendos; quando cai, a taxa básica é mantida.

O Chief Risk Officer, Jeff Walton, acrescenta: “A liquidez e transparência do Bitcoin o tornam um ativo ideal para instrumentos de rendimento com consciência de risco”. Este modelo contrasta com a estratégia de Michael Saylor, que aumenta sua posição em Bitcoin através de emissão de dívidas e diluição acionária, enquanto a Strive isola o risco de diluição para acionistas comuns por meio da estrutura de ações preferenciais.

Historicamente, estruturas similares foram validadas na acumulação de Bitcoin pela CleanSpark, que financiou US$ 1 bilhão via dívidas conversíveis, alcançando um crescimento de 28% na capacidade de mineração.

Dados principais da estratégia de gestão de ativos em Bitcoin da Strive

  • Valor da aquisição: 162 milhões de dólares (1567 BTC)
  • Custo médio: 103.315 dólares por BTC
  • Total de BTC: 7525 unidades (aproximadamente 780 milhões de dólares)
  • Posição global: 14º lugar (superando a Galaxy Digital)
  • Ferramenta de financiamento: ações preferenciais SATA (listadas na NASDAQ)
  • Preço de emissão: 80 dólares por ação
  • Meta de dividendos: 12% ao ano (modelo ROC)
  • Faixa de ajuste de dividendos: 95-105 dólares (objetivo de estabilidade do preço das ações)

Tendências do setor de cofres de Bitcoin e adoção institucional

A ampliação de posições em Bitcoin pela Strive reflete uma tendência de alocação de ativos corporativos em criptomoedas na segunda metade de 2025, com várias empresas listadas divulgando estratégias similares. Segundo dados do BitcoinTreasuries.net, até o início de novembro, o total de Bitcoin detido por empresas públicas no mundo atingiu 980 mil BTC (cerca de 102 bilhões de dólares), um aumento de 35% em relação ao final de 2024.

Este movimento é impulsionado por fatores como a estabilização do Bitcoin acima de 100 mil dólares, a aprovação de ETFs de Bitcoin spot nos EUA, e a recuperação da demanda por proteção contra inflação durante ciclos de redução de juros pelo Federal Reserve. Em comparação, a velocidade de acumulação da Strive é notável — sua posição de 7525 BTC foi construída em três meses, enquanto a Strategy aumentou sua posição em 487 BTC (cerca de 50 milhões de dólares), e a CleanSpark financiou US$ 1 bilhão via dívidas conversíveis para expansão de mineração, com Trump Media e Technology Group revelando uma alocação de 215 milhões de dólares em ativos de Bitcoin.

No setor, as empresas de tecnologia (45% do total de ativos institucionais), gestoras de ativos (30%) e provedores de serviços financeiros (25%) representam os principais grupos. A particularidade da Strive reside na sua posição como uma “empresa de gestão de ativos exclusivamente de Bitcoin”: seu modelo de negócios é inteiramente centrado na acumulação e gestão de BTC, sem usá-lo como ativo secundário ou reserva de estoque.

Impacto de aumento de posições em Bitcoin pela Strive e insights para investidores

O modelo de gestão de ativos em Bitcoin da Strive oferece aos investidores do mercado aberto uma ferramenta inovadora para participar das tendências de criptomoedas, embora exija avaliação cuidadosa dos riscos e retornos. Do ponto de vista de retorno, os 12% ao ano do modelo ROC das ações preferenciais SATA são atraentes em um cenário de juros zero, e a estrutura de ROC oferece vantagens fiscais, embora o dividendo seja variável e atrelado ao desempenho do Bitcoin.

Sob o aspecto de risco, o modelo enfrenta desafios como a volatilidade do preço do BTC, que pode afetar a capacidade de pagamento de dividendos; a liquidez potencialmente limitada das ações preferenciais na bolsa; e a alta concentração da estratégia em um único ativo. Para investidores, recomenda-se tratar as ações SATA como uma alternativa de alta renda fixa, com alocação não superior a 5-8% do portfólio de renda fixa.

Por outro lado, as ações ordinárias da Strive (ASST) oferecem maior exposição alavancada ao Bitcoin, com maior volatilidade. Em uma perspectiva mais ampla, o sucesso da captação de recursos pela Strive indica uma mudança na percepção institucional, de uma “experiência experimental” para uma “ferramenta de gestão de ativos central”, o que pode estimular mais empresas a adotarem estratégias similares, especialmente aquelas com fluxo de caixa robusto e crescimento desacelerado. Investidores devem monitorar essa tendência e identificar potenciais empresas que possam anunciar estratégias de gestão de ativos em Bitcoin, como grandes empresas de tecnologia ou seguradoras com forte liquidez.

Conclusão

A aquisição de 162 milhões de dólares em Bitcoin pela Strive e seu modelo inovador de gestão representam uma evolução na estratégia corporativa de Bitcoin, passando de uma alocação experimental para uma gestão especializada. A captação via ações preferenciais e a mecanização da acumulação não dilutiva oferecem uma nova via de participação no mercado de criptomoedas para investidores públicos, ao mesmo tempo em que aprofundam a adoção institucional. Com mais empresas adotando esse modelo, o papel do Bitcoin como ativo de gestão corporativa tende a se consolidar, embora seja fundamental que os investidores avaliem riscos de concentração e volatilidade, equilibrando a busca por retorno com a gestão de riscos.

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